quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Ana Romero autora do livro "Xeque ao Rei" em Lisboa nos dias 2 e 3 de Novembro

A familia real espanhola sempre interessou a Portugal. O rei Juan Carlos I é uma figura tão emblemática para o país, que leva a Câmara Municipal de Cascais a quer dar-lhe um palacete para ser a sua casa de férias em Portugal.

A jornalista Ana Romero acompanhou de perto o rei Juan Carlos entre 2010 e 2014 e entrevistou mais de uma centena de pessoas, algumas das quais até então nunca tinham aceitado falar com nenhum jornalista, para fazer um retrato completo de um rei septuagenário com um passado brilhante e querido do seu povo, mas enredado num presente trágico, que fez com que os Espanhóis se questionassem sobre a governação do seu rei.

Xeque ao Rei é um livro fundamental para ficar a conhecer os últimos quatro anos do reinado de Juan Carlos I de Espanha e como as muitas circunstâncias contribuíram para a sua repentina abdicação do trono, como a relação com Corinna zu Sayn-Wittgentsein, a sua última amante estável, a corrupção dentro da família real, o afastamento da rainha Sofia, do seu filho Felipe, cujo casamento nunca aceitou e a caída em desgraça quando estava no Botsuana, na companhia da sua amante, a caçar elefantes, tendo deixado para trás um país à beira do resgate económico, depois de ter pedido «sacrifícios ao povo» e proclamado que o desemprego juvenil lhe tirava «o sono».



Entre 2010 e 2014, o rei de Espanha, Juan Carlos I, viu abater-se sobre si uma violenta tempestade que alterou a forma como os Espanhóis olhavam para o seu rei. Xeque ao Rei é o relato dos últimos quatro anos do seu reinado e de todas as circunstâncias que contribuíram para a sua repentina abdicação do trono. A relação com Corinna zu Sayn-Wittgentsein, a sua última amante estável, com quem mantinha um relacionamento em que o amor e os negócios caminhavam lado a lado;

A sua saúde débil – nove operações e duas luxações, uma depressão recorrente e a passagem inexorável do tempo sobre um homem castigado pelos excessos; A corrupção dentro da família real – o caso Urdangarin, que fez com que os Espanhóis se questionassem se o próprio rei não teria incorrido numa ilícita atividade económica; O afastamento da sua mulher, a rainha Sofía, do seu filho Felipe, cujo casamento nunca aceitou, e da infanta Cristina, pelas suspeitas de corrupção. A caída em desgraça quando em abril de 2012, se soube que estava no Botsuana, na companhia da sua amante, a caçar elefantes, tendo deixado para trás um país à beira do resgate económico, depois de ter pedido «sacrifícios ao povo» e proclamado que o desemprego juvenil lhe tirava «o sono». A jornalista Ana Romero acompanhou de perto Juan Carlos neste período e entrevistou mais de uma centena de pessoas - algumas das quais até então não tinham aceitado falar com nenhum jornalista –para completar o retrato de um rei septuagenário com um passado brilhante enredado num presente trágico.

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