quarta-feira, 30 de abril de 2014

Hoje.... às 22h00, na RTP Informação



EXCLUSIVO: GRANDE ENTREVISTA COM ANTERO LUÍS
 

Não perca, HOJE, numa entrevista exclusiva para a RTP Informação, Vítor Gonçalves conversa com Luís Antero. 

É considerado o Super Polícia. Foi diretor da secreta portuguesa e é há três anos secretário geral do Sistema de Segurança Interna.

Como é que está o crime em Portugal?
Quais são as maiores ameaças?
Como é que portugueses estão a combater ao lado da Al Qaeda?

Estas e outras questões amanhã, às 22h00,  numa entrevista excluiva para a RTP Informação.


terça-feira, 29 de abril de 2014

Duetos Da Sé, com Telmo Miranda... Intimidades


Dia 1 de Maio, a partir das 22:30 e, mesmo sendo feriado, o Duetos Da Sé abre as suas portas com uma grande noite.


 Concerto:    "Telmo Miranda… Intimidades!"

Acompanhado ao piano por Pedro Polónio e Nuno Rizzo no sax.

A partir das 22h30

Filme “Improvisation”... imagens e músicas nunca vistas em filme, agora no Casino do Estoril


No âmbito da programação da 33ª edição do Estoril Jazz, o Auditório do Casino Estoril acolhe, nos dias 3 e 10 de Maio, pelas 19 horas, a projecção integral (ca. 120m) do filme “Improvisation”. Trata-se de uma dupla sessão, legendada em português, de um histórico filme produzido por Norman Granz. A entrada é livre para os portadores de ingressos do concerto agendado para esse mesmo dia.

A pelicula “Improvisation” distingue-se pelas notáveis actuações de prestigiados músicos como, por exemplo, Coleman Hawkins, Ella Fitzgerald, Lester Young ou Hank Jones. O filme conta, ainda, com as participações adicionais de Dizzy Gillespie, Peterson, Oscar Peterson, Buddy Rich, Ray Brown, Count Basie e Duke Ellington.

Com uma invulgar qualidade e interesse histórico, o filme “Improvisation” inclui, também, performances inéditas de Charlie Parker. São imagens e músicas que nunca foram vistas em filme.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Giovanni Bellucci no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém


Depois do sucesso do 1º concerto em Janeiro, Giovanni Bellucci, considerado um dos pianistas mais influentes do nosso tempo, toca neste recital as versões para piano escritas por Liszt da 6ª e 8ª Sinfonias de Beethoven.

Estreada a 22 de Dezembro de 1808, em Viena, no Theater an der Wien, a Sexta Sinfonia, então pensada para ser a Quinta, anuncia um “programa” no seu título, Sinfonia Pastoral ou Recordação da Vida no Campo, fazendo-se acompanhar de uma breve explicação: «mais uma expressão do sentimento do que pintura».

A Sinfonia nº 8  foi escrita durante uma estada na cidade termal de Teplitz, na Boémia. O carácter geral de sorridente descontracção desta sinfonia talvez se deva à influência da cantora berlinense Amalie Sebald, mulher espirituosa e alegre, cujo encanto cativara Beethoven. O acolhimento da Oitava Sinfonia foi mitigado: durante muito tempo foi considerada a “pequena sinfonia” de Beethoven, por oposição à ampla Sétima


As dastas dos recitais são as seguintes:


04 MAIO > DIAS DA MÚSICA EM BELÉM
Ludwig van Beethoven: Sinfonia n.º 2 em Ré maior, op. 36 (transcrição de Franz Liszt)
Sinfonia n.º 7 em Lá maior, op. 92 (transcrição de Franz Liszt)

12 OUTUBRO
Ludwig van Beethoven: Sinfonia n.º 3 em Mi bemol maior, op. 55, Heróica (transcrição de Franz Liszt)
Sinfonia n.º 4 em Fá maior, op. 60 (transcrição de Franz Liszt)

21 DEZEMBRO
Ludwig van Beethoven: Sinfonia n.º 9 em Ré menor, op. 125, Coral (transcrição de Franz Liszt)


A NÃO PERDER

sábado, 26 de abril de 2014

"Lisboa Amor Perfeito" no Teatro Maria Vitória... ÚLTIMAS REPRESENTAÇÕES


Chega, já, este domingo ao fim o Grande êxito, no Parque Mayer, da revista "Lisboa Amor Perfeito" no Teatro Maria Vitória.

Foram cerca de 200 representações em 6 meses numa arrojada produção de Helder Freire Costa, que se encontra mais uma vez de parabéns pelo sucesso.

Portanto... ainda vai a tempo durante o dia de hoje e amanhã e, ainda ajudando este tempo fresquinho e chuvoso , nada mais aconchegante que ir ao Teatro e desfrutar de um excelente espectáculo.






quinta-feira, 24 de abril de 2014

A Revolução dos Cravos

 


Onde é que você estava no 25 de Abril de 1974?

As respostas podem ser varias, muitos dos leitores ainda não teriam nascido, mas naquela manhã do dia 25 de Abril de 1974 muitos levantaram-se e dirigiram-se para os seus empregos como habitualmente o faziam, outros para as escolas ou universidades, outros ficaram em casa etc, etc,  como se se trata-se de um dia qualquer, no entanto tudo iria mudar e não seria mais um dia como outro qualquer…
Foi a 40 anos.
Na madrugada do dia 25 de Abril de 1974 após ter sido ouvido  na Rádio Renascença o tema de José Afonso, “Grândola, Vila Morena” e logo após a anunciar no Rádio Clube Português:
 “Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas…” muita gente sabia ou tinha  percebido que algo de diferente  estaria  para  acontecer  e nesse mesmo dia  foram para as ruas comemorar com cravos encarnados, cravos estes que segundo a lenda, uma mulher, Celeste Caeiro, terá oferecido aos militares nas ruas de Lisboa e que passariam a simbolizar esse dia da liberdade.
Mas este golpe de estado andava a ser pensado e organizado desde a algum tempo e no dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instala secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa, denominado Movimento das Forças Armadas, MFA. Por volta das 22h 55min. é transmitida pelos Emissores Associados de Lisboa, a canção de Paulo do Carvalho vencedora desse ano  do Festival RTP da Canção, “E depois do Adeus” como um primeiro sinal combinado pelos golpistas, para  a tomada da primeira posição do golpe de estado. O segundo sinal é dado às 0h 20min. quando é a Rádio Renascença transmite a canção “Grândola, Vila Morena”  de José Afonso, que confirma o golpe  e marca o início das operações. As 4h 26 min. é lido o primeiro comunicado do MFA, pela voz de Joaquim furtado aos microfones  do Rádio Clube Português, seguido do hino nacional e várias marchas militares entre elas a marcha “ A life on the Ocean Waves”  de Henry Russel e adotada como o hino do MFA.
O golpe militar do dia 25 de Abril tem a colaboração de vários regimentos militares que desenvolvem uma ação concentrada em diversas cidades tomando várias instituições do estado por todo o norte do pais como o Quartel General da Região Militar Norte no Porto, o aeroporto de Pedras Rubras e as instalações da RTP Porto.
À Escola Prática de Cavalaria que parte de Santarém, cabe um dos papeis mais importantes, a ocupação do Terreiro do Paço em Lisboa com carros blindados, estas forças serão comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia as primeiras horas da manhã e ocupam os ministérios ali instalados, seguindo mais tarde com as suas forças para o quartel do Carmo onde se encontra o chefe do governo Marcelo Caetano, que ao final do dia se rende, exigindo que o poder seja entregue ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que “o poder não caísse na rua”, segundo este afirmou. Marcelo Caetano parte para a Madeira e depois ruma ao exílio no Brasil.
Ao longo deste dia os revoltosos foram tomando outros objetivos militares e civis, o aeroporto de Lisboa, estações de rádio e a RTP, tendo havido algumas situações tensas entre as forças fieis ao antigo regime e as tropas golpistas, mas sem confrontos armados nas ruas da capital. No entanto e no rescaldo dos confrontos deste dia, morrem quatro pessoas, quando elementos da polícia politica disparam sobre manifestantes à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso em Lisboa, considerando-se portanto o dia 25 de Abril de 1974, ter sido um  golpe relativamente pacifico.
Uma ditadura que já batera recordes de longevidade é derrubada em menos de 24 horas assim como as suas instituições de repressão e a guerra colonial que se arrastava a quase mais de uma década como uma causa perdida. Este dia da liberdade ficará para sempre na história como o dia em que Portugal deu os seus primeiros passos em direção à democracia.
Que os objetivos e direitos conseguidos nesse dia de Abril nunca se percam.

Queremos comemorar estes 40 anos do 25 de Abril de 1974 e de todos quantos nele estiveram envolvidos, militares e civis, através de algumas imagens e vídeo memória desse dia que foi diferente…
                    

                          
                                                                  Tropas rendidas por Salgueiro Maia junto a Praça do Comércio
                                                                                                                                                                                                                                                          



    
  Carro blindado “chaimite” na Praça do Comércio no dia 25 de Abril de 1974




    
                                                                                                     Capitão Salgueiro Maia
                     

       
                         
                                                  Capitão Salgueiro Maia com tropas frente a entrada do quartel do Carmo em Lisboa    
       
  

                            
                                                         Brigadeiro Otelo Saraiva de Carvalho durante o comando das operações na rua

                                               
                                           
                               
  
Militares com cravos encarnados
                                                                                                                                                     

                                   
   
                                                                                      Criança ostentando cartaz do MFA



Ilustração alusiva ao dia 25 de Abril de 1974 da resvista Gaiola Aberta

                                                       

                                                                               Jornal A Capital do dia 25 de Abril de 1974                      

                                      

 Cartaz alusivo ao 25 de Abril de 1974



Texto e vídeo:
Paulo J. A. Nogueira
                                                                                                                                                                                                          
                                                                                                                                                                                                    
                                                                                                                                                                                                   








"O INSPECTOR GERAL" de Nikolai Gogol Encenação e Adaptação de Frederico Corado



Após sessões cheias de público que aplaudiu de pé, todos os dias, no Centro Cultural do Cartaxo, "O Inspector Geral", a Área de Serviço vai efectuar uma sessão extra do espectáculo, por sugestão do Presidente da Câmara do Cartaxo, Dr. Pedro Ribeiro, no dia 25 de Abril, às 16.00 horas, inserido nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril e também como comemoração do segundo aniversário da Área de Serviço, associação cultural que foi criada precisamente no dia 25 de Abril de 2012, na última sessão do primeiro espectáculo que esta companhia levou à cena neste espaço, "Um Marido Ideal".

“O Inspector Geral”, de Nikolai Gogol, é aqui transposto da Rússia do século XIX para os nossos dias numa pequena cidade perdida algures em Portugal. A visita anunciada de um Inspector faz desencadear um processo em que a corrupção, a fraude, o medo e a intriga são a matéria com que se constrói uma das mais corrosivas e hilariantes comédias mundiais. Festas populares, troika, praxes, corrupção, enganos, patos e galgos, tudo à mistura! O que o torna tão ideal para celebrar os 40 anos da revolução de Abril!
A actualidade do humor de Gogol faz desta peça um clássico da sátira universal.

“O Inspector Geral, escrita em 1836 por Nikolai Gogol, é sobre política - mas não só. Destila crítica a políticos e administradores de maneira geral, a subornadores e subornados, ao serviço público e à hipocrisia das instituições. Não faltam espirros ácidos à credulidade simplória e à hipocrisia insensível dos homens, mas, sobretudo dá-nos a consciência moral do ser humano, mais especificamente do tribunal interno da consciência humana.”


Musical “Lord of the Voices” Especial 40º Aniversário do 25 de Abril

O artista Fernando Pereira celebra o 40º Aniversário do 25 de Abril no Casino Estoril, com o seu melhor público e um espetáculo “Lord of the Voices” especial.
Nas noites de 25 e 26 de Abril, o Salão Preto e Prata vai ser a tela de um excelente documentário, “25 minutos de uma Revolução”, produzido pelo canal História e que conta de forma muito original aquilo que realmente aconteceu nesse dia memorável, com entrevistas exclusivas a várias grandes figuras, que foram protagonistas da chamada Revolução dos Cravos, entre os quais o próprio artista Fernando Pereira que, na altura com apenas 15 anos de idade, foi ferido, preso e interrogado pela PIDE em pleno movimento dos capitães, numa experiência vivida absolutamente extraordinária.
Após este magnífico documentário, que tem início às 22 horas, o espetáculo Lord of the Voices sobe então ao palco e conta com algumas surpresas, preparadas especialmente pelo artista Fernando Pereira, em homenagem ao 25 de Abril e a esta importante comemoração nacional.
Para que tudo termine da melhor forma, o público conta ainda com uma “after show dance party”, em que a palavra de ordem é dançar e reviver a melhor música dos anos 70, 80 e 90, reunindo assim todos os ingredientes para duas noites bem passadas, num verdadeiro programa de diversão noturna.
Um dia extraordinário para Portugal que será revisitado nestas noites inesquecíveis!

Gradiva lança EXPERIÊNCIA ANTÁRCTICA – RELATOS DE UM CIENTISTA POLAR PORTUGUÊS

A obra EXPERIÊNCIA ANTÁRCTICA – RELATOS DE UM CIENTISTA POLAR PORTUGUÊS de José Xavier, será apresentada no sábado, dia 26 de Abril, pelas 17 horas, no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, na Alameda dos Oceanos, em Lisboa. A apresentação do livro estará a cargo do Autor, de Carlos Fiolhais, professor universitário e actual director da Colecção Ciência Aberta da Gradiva, e de David Carlson, ex-director do Gabinete Internacional do Ano Polar Internacional. A sessão de lançamento contará também com a exibição de um filme acerca das expedições que o Autor tem feito à Antárctida no âmbito de seu trabalho científico.


Há cientistas que vão até ao fim do mundo para encontrar a Natureza em estado puro. É o caso de José Xavier, cientista polar da Universidade de Coimbra e do Instituto British Antarctic Survey (Reino Unido), que passou nove meses seguidos nos gelos da Antárctida, primeiro a bordo de um navio científico e depois numa base de investigação, onde, apesar do clima adverso, o mundo vivo é espantoso e abundante. Neste livro relata precisamente a aventura que é a experiência da descoberta científica no pólo e a vida longe da civilização.

Biólogo marinho a fazer investigação na Antárctida desde 1997, o seu objectivo é perceber como a biodiversidade em ambientes extremos é afectada por alterações climáticas e neste livro conta, em primeira mão, a aventura que é a experiência da descoberta científica nesta região polar. Em particular, como é viver e fazer ciência com um grupo muito pequeno de outros cientistas, longe da civilização.

Hoje existe ciência polar em Portugal. Em forma de diário, Experiência Antárctica é, em síntese, o relato da vida de um cientista português num território distante e hostil: os gelos da Antárctida.

A sua leitura conduz-nos a paisagens onde, apesar do clima adverso, o mundo vivo impressiona pela abundância. Mas estará a biosfera ameaçada por problemas como o buraco de ozono e o aquecimento global? 
Procure por uma resposta numa livraria perto de si...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

“O Lago dos Cisnes” no Casino do Estoril.. já este Domingo...



O Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe, no próximo Domingo, dia 27 de Abril, a partir das 18h00, “O Lago dos Cisnes”, imortalizado por Tchaikovskyi. No âmbito das comemorações dos 650 anos da elevação de Cascais a Vila, o Quorum Ballet apresenta este espectáculo, numa versão contemporânea com coreografia de Daniel Cardoso.

Nesta inovadora versão clássico “O Lago dos Cisnes”, os personagens da história original tornam-se intervenientes numa fábula humana contada na linguagem do tempo presente que acontece num asilo abandonado, lugar fértil em figuras bizarras e seres extremos. Entre a ficção e a realidade, exploram-se os defeitos, virtudes e impulsos mais humanos, transversais a todos os tempos. Entre o dia e a noite, a música vai trazer o engano, e o fascínio, a sedução e a loucura.

O espetáculo é aberto à população, gratuito,sujeito à lotação do espaço, últimas vagas.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Novo Circo no Arena Lounge do Casino Lisboa... 25 e 26 de Abril e 2 e 3 de Maio



A arte do Novo Circo está de volta ao espaço central do Arena Lounge do Casino Lisboa. Com duas actuações por noite, os TJ Brothers apresentam, um surpreendente exercício de Aerial Straps, protagonizando, ainda, um outro número de Forças Combinadas.


TJ Brothers em Aerial Straps

Com um assinalável prestígio internacional, esta dupla exibe, a 25 e 26 de Abril, um original exercício de Aerial Straps, combinando a força e flexibilidade numa envolvente dança aérea.



Os TJ Brothers são dois ex-atletas de alta competição que se juntaram numa irmandade, num sonho, na paixão de voar sem limites.



Formando um só corpo, em movimentos entrelaçados, flexíveis e tecnicamente arriscados, os TJ Brothers desafiam a gravidade, desconstruindo o antes visto, com uma linguagem única, ousada, original e repleta de magia.








TJ Brothers em Forças Combinadas

Noutra proposta a não perder, os TJ Brothers protagonizam, a 2 e 3 de Maio, um exigente exercício de “Forças Combinadas”, revelando as suas apuradas qualidades técnicas.



A versátil dupla de artistas coordena as acções de forma poética, criando momentos de rara beleza estética. Trata-se de uma harmoniosa performance, que se distingue pela sua habilidade e elegância de movimentos.










segunda-feira, 21 de abril de 2014

Jogos de Poder de Paulo Pena... Mais uma excelente edição da Esfera dos Livros

Baseado numa investigação inédita, Jogos de Poder conta a verdadeira história da crise bancária portuguesa. Ao longo dos últimos anos, a banca portuguesa apostou tudo no setor da construção e no imobiliário, e viveu dos negócios garantidos pelo Estado. Com o crash de Wall Street em 2009 e os seus efeitos devastadores numa Europa sem poder de reação, o sistema financeiro nacional foi incapaz de enfrentar a crise anunciada. Quando o crédito se tornou escasso e a confiança caiu a pique, no limiar da falência, os bancos não tiveram outra solução senão serem resgatados.

O número é impressionante: o financiamento do Banco Central Europeu aos bancos portugueses, no valor de 50 mil milhões de euros, em 2013 é a fonte mais significativa da sua liquidez. Sem a ajuda do Estado o que aconteceria aos bancos? Como chegámos até aqui? O jornalista Paulo Pena conta-nos os bastidores desta guerra de poder e como alguns dos banqueiros que marcaram a última década, aos comandos do sistema bancário nacional, estão agora acusados pela Justiça. Alguns caíram em desgraça, outros lutam pela sobrevivência. Da luta pelo controlo do Banco Comercial Português aos off-shores do Banco Privado Português, das fintas do Banco Português de Negócios aos reguladores, à promiscuidade entre política e negócios. Dos empréstimos ruinosos da Caixa Geral de Depósitos a acionistas de outros bancos, aos negócios do Banco Espírito Santo. De Lisboa a Reiquiavique, Islândia, passando por Bruxelas e Frankfurt, este é o relato de uma crise sem fim à vista. 
A nossa.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Os ovos da Páscoa de Fabergé

Para comemorar esta Páscoa, a história das mais belas obras primas da joalharia.

 Os ovos Imperiais da Páscoa de Fabergé

Na Rússia Czarista a Páscoa era uma data muito especial e continua a ser no calendário da Igreja Ortodoxa Russa, todos se cumprimentavam com três beijos e diziam: “Cristo ressuscitou”, recebendo a resposta: “Verdadeiramente, Cristo ressuscitou”. E presenteavam-se com ovos, que representavam a nova vida que surgia, o renascer das esperanças a cada ano, um período  muito especial onde podemos renovar os nossos pensamentos e abrir a mente a um futuro melhor. Os ovos que o povo trocava entre si eram verdadeiros e pintados a mão. A família real Romanov e os nobres da corte também seguiam a tradição dos ovos e os ofereciam entre si, no entanto esses ovos eram feitos de materiais que incluíam metais como o ouro, prata, platina, níquel, paládio e cobre sendo decorados com esmalte, pedras preciosas e semipreciosas diversas. Esta tradição dos ovos imperiais preciosos é iniciada no ano de 1885, quando o Czar Alexandre III encomendou ao joalheiro da corte imperial russa, Peter Karl Fabergé, um ovo como presente para a sua esposa a Imperatriz Maria Fedorovna que continha uma surpresa inesquecível no seu interior, ao critério do joalheiro. No caso do primeiro ovo denominado a “Galinha” , exteriormente com aparência de um simples ovo, em ouro esmaltado de branco, mas ao abri-lo revelava-se uma gema de ouro que dentro de si possuí uma galinha com olhos de rubi, dentro desta por sua vez continha um diamante lapidado com a réplica da coroa dos Czares. O sucesso foi enorme junto dos membros da corte, dando assim inicio a tradição dos ovos de Fabergé e este nomeado como fornecedor da Corte. Todos os anos o Czar encomendava um ovo diferente para dar à Czarina na Páscoa, sendo incumbido Fabergé elabora-lo como bem quisesse e a seu gosto.
 
                           Primeiro ovo da Páscoa Imperial denominado Galinha, de 1885 (Col. Fund. Victor Vekselberg)
                 
Após a morte do Imperador em Outubro de 1894, o seu filho Nicolau II, prosseguiu com esta tradição, encomendando a Fabergé dois ovos por ano, um para a sua mãe e outro para a sua esposa, Alexandra. O ovo encomendado em 1897 denominado de ”Coroação” , sendo decorado com diamantes, rubis, cristal de quartzo, platina e ouro, dentro uma réplica da carruagem que transportou a Czarina pelas ruas de Moscovo durante as festividades da coroação de Nicolau II.
                          

                                      Ovo da Coroação encomendado em 1897 (Col. Fund. Victor Vekselberg)                             
                                              Ovo da Páscoa denominado lilases do Vale, de 1898

Os ovos de Fabergé eram peças únicas, alguns celebrando temas íntimos da família, outros celebravam eventos notáveis do Estado Russo como o comboio Transiberiano entre outros temas. Estas peças eram dotadas de pequenos e delicados mecanismos que mostravam o segredo do seu interior. Este ovo anual era sempre a grande surpresa para a família imperial, admirado por toda a Corte e sendo objeto de desejo generalizado. Estes ovos por serem exclusivos e detalhadamente elaborados, tornaram-se peças valiosíssimas, levando um ano inteiro para serem confecionadas, desde o desenho exclusivo, ao corte, a lapidação das pedras e todos os detalhes, envolvendo os mestres  da casa Fabergé, sendo tudo feito em absoluto sigilo. Os ovos eram cuidadosamente guardados junto do tesouro da família Rmanov. A cada ano os ovos da Páscoa Imperial ficavam mais ricos e extravagantes, até hoje considerados o topo supremo e o apogeu do artesanato de joias.
                                    Ovo dedicado  ao comboio Transiberiano, de 1900 (Col. museu do Kremlin)
                    
                       Ovo de dedicado ao filho do Czar, denominado Czarevich, de 1912 (Col. The Walter Arts Museum)


Alguns exemplos de ovos da Páscoa imperial criados por Fabergé entre 1885 e 1916, verdadeiras obras primas e expoentes máximos da joalharia, preservados em coleções particulares e museus.
  
 
   

                Último ovo da Páscoa produzido por Fabergé dedicado a ordem de S. Jorge, em 1917( Col. Fund  Victor Vekselberg.)
     

Com a Revolução Russa em  1917, terminou a produção destas peças e as últimas encomendas ficaram suspensas, o tesouro dos Romanov foi confiscado pelos bolcheviques sendo dispersado (incluindo os ovos) e a família imperial russa barbaramente assassinada em 1918. Todos os palácios do Império Romanov foram saqueados e os seus tesouros removidos por ordem de Vladimir Lenin, tendo sido levados para o palácio do Arsenal do Kremlin. Mais tarde vendidos alguns exemplares por Joseph Stalin em 1927, por sua vez dispersos por colecionadores e antiquários por todo o mundo. Foram produzidas 56 obras primas destas de 1885 a 1916. Até 1998 tinham sido localizados 44 destes exemplares, em 2002 noticiários internacionais davam conta que um ovo imperial tinha sido rematado num leilão da casa Christie’s pela quantia de 9,6 milhões de  dólares. O terceiro dos ovos da Páscoa  desaparecidos e avaliado em 24 milhões de euros, foi descoberto em 2014 num mercado de velharias em Nova Iorque. Peça composta por um relógio Vecheron Constantin que se encontra no seu  interior e mede  cerca de 8,2 cm de altura, foi oferecido na Páscoa de 1887 pelo Czar Alexandre III à sua mulher Maria Feodorovna, denominado “Serpente azul com relógio” . Alguns estão ainda em coleções privadas ou podem ser admirados em museus de todo o mundo.
                          
                              Ovo da Páscoa denominado Serpente Azul com relógio de 1887, descoberto em 2014

Após a Revolução Russa, a casa Fabergé foi nacionalizada pelos bolcheviques, a família Fabergé  fugiu para a Suíça onde se exila,  Peter Karl Fabergé viria a falecer em 1920. A história dos ovos de Fabergé é marcada pelo luxo e pela tragédia da família Imperial Russa. Disputados por colecionadores em todo o mundo, os famosos ovos da Páscoa criados pelo famoso joalheiro russo são admirados pela perfeição e considerados expoentes  máximos na arte da joalharia. A casa Fabergé que voltou a renascer, esta atualmente representada em França, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e Brasil. A joalheira produz séries limitadas de ovos em cristal “Saint Louis” vermelho, verde, azul ou translúcido,  a lapidação reproduz os desenhos originais do século XIX  e inicio do século XX.
      
                                              Peter Karl Fabergé criador dos famosos ovos da Páscoa
                                                 
                                           Exemplo de ovos produzidos atualmente pela casa Fabergé                           
                                                                                                  
Texto:
Paulo J. A. Nogueira
                                                                                                              
                                                                                                                                   
                                                                                                                                

quarta-feira, 16 de abril de 2014

E para os mais pequenos....

O TIL- Teatro Infantil de Lisboa apresenta a partir de 30 de Março o espectáculo “Camões” que ficará em cena até ao dia 1 de Junho (previsão) aos domingos, às 15h00.

De salientar, e para quem ainda não viu, não perca a última oportunidade de ver a peça “D.Quixote” que, já se encontrando em cartaz desde 11 de Outubro de 2013, terá o seu último espectáculo no dia 26 de Abril, sábado às 15h00.








Para mais informações, claro está, não deixe de consultar o site www.til-tl.com 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Apresentação da programação d' Os Dias da Música em Belém

Uma breve nota para amanhã, Dia 16 de Abril... 


Pelas 18:00, na FNAC do Chiado, haverá a Apresentação dos "DIAS DA MÚSICA"  por Miguel Leal Coelho e André Cunha Leal.

Neste evento será divulgada toda a programação d’OS DIAS DA MÚSICA EM BELÉM, e ainda poderá assistir a um mini-concerto da Orquestra Geração para completar o dia.

A não perder!



Anthony Strong pela 1ª vez, em Portugal, a 23 de Abril no CCB



Desde a sua estreia em 2013, Anthony Strong foi destaque na primeira página do maior jornal diário francês Le Figaro, tocou para milhões de pessoas ao vivo na televisão alemã e foi descrito pela imprensa britânica como "um grande talento calorosamente cotado para assumir o seu lugar no panteão do jazz retro-contemporâneo ao lado de Jamie Cullum e Michael Bublé". 


Aclamado como a "nova estrela de jazz da Inglaterra", apoiado pelo legendário BB King, e com o lançamento do EP, que alcançou a 1ª posição nas tabelas de jazz do Reino Unido, o pianista, cantor e compositor britânico chamou a atenção de algumas das editoras mais importantes do mundo, no início de 2012. Acabou por assinar pelo icónico selo francês “Naïve”, casa de vários milhões de vendas de artistas como Adele, Carla Bruni e Katie Melua, e lançando o seu álbum de estreia "Stepping Out", em Abril de 2013.

É este disco, tão aplaudido pela crítica, que Anthony Strong vem apresentar, pela 1ª vez, em Portugal. O espectáculo, que acontece a 23 de Abril no CCB (Grande Auditório) pelas 21h00, contará com a participação da cantora AUREA. Os dois artistas prometem mostrar uma fusão imperdível entre a Soul e o Jazz.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

" A Culpa "Não" é Sempre da Mãe" de Sónia Morais Santos



A 17 de abri...


É tão certo como dois e dois serem quatro, como a noite vir a seguir ao dia, como o Natal ser a 25 de dezembro. Mãe que é mãe sente culpa. Culpa do que fez e do que não fez e podia ter feito. Culpa com fundamento e sem fundamento. Culpa por ter gritado, por ter chegado demasiado tarde a casa, culpa por aquela palmada, culpa por não ter lido a história para o filho adormecer, culpa porque perdeu as estribeiras quando ajudava os miúdos com os trabalhos de casa, culpa porque discutiu com o marido à frente das crianças, culpa por aquela perna partida do mais novo que aconteceu quando nem sequer estava presente (mas devia ter estado presente, claro, se estivesse presente a perna estava inteirinha, logo a culpa é só sua!)
Revê-se nisto? Já o sentiu? Fez um certo em todas as situações referidas ou em quase todas? Então este livro é para si.

Culpa, culpa, culpa. Porque é que somos tão duras connosco? Porque é que achamos que tudo é da nossa responsabilidade? Para quê insistir em sermos perfeitas quando a perfeição não existe?»
Com base em relatos de diversas mães, recorrendo à análise de psicólogos, pediatras, e com a experiência de 12 culposos anos de maternidade, a jornalista Sónia Morais Santos, mãe de três crianças, traz-nos A Culpa não é sempre da Mãe! Um livro bem-humorado da autora do blogue Cocó na Fralda, onde as leitoras se vão comover com algumas histórias, identificar-se com outras tantas situações, gozar consigo próprias, pensar sobre a maternidade e rir-se à gargalhada com situações por que todas nós já passámos. Porque a maternidade não é uma competição. Porque as mães não são super-heroínas, apenas mães e como todas nós sabemos … não há mães perfeitas! 

 

sábado, 12 de abril de 2014

DO FONÓGRAFO AO MP3


A 18 de Agosto de 1877, o inventor americano Thomas Alva Edison consegue gravar e reproduzir os sons gravados e fez a primeira experiência com o célebre poema “Mary has a little lamb”. Chamou ao seu invento o fonógrafo e após algumas polémicas com o autor do invento é Edison quem o patenteia. O fonógrafo era constituído por um cilindro giratório revestido de uma folha de estanho e este cilindro por sua vez accionado manualmente por uma manivela de progressão axial por sistema de parafuso, havendo uma separação do estilete de gravação do da reprodução.  

Após vários aperfeiçoamentos este novo aparelho é melhorado e começa a ser comercializado utilizando para melhor qualidade do som cilindros de cera mineral, o ozocerito e o estilete de aço por um de safira em forma de goiva. 

                                      Thomas Alva Edison e o seu fonógrafo patenteado (colec. do autor)


 





Modelo de fonógrafo comercial e cilindro de cera marca Edison (colec. do autor)




Enquanto se grava sons em cilindros, em 1888 o inventor Emile Berliner muda a forma dos cilindros para discos planos de 17 cm de diâmetro que giravam a 70 rotações por minuto e duravam cerca de 2 minutos, estes discos de goma - laca passam a ser comercializados a partir de 1892, discos estes de uma só face. Com eles surgem também o gramofone a corda. Não se sabe ao certo qual o primeiro disco a ser gravado em Portugal, porém a maioria dos entendidos defende que terá sido realizado em 1903 por um inglês, Edward Moll, que gravou no Quartel dos Marinheiros em Alcântara, algumas interpretações da Banda dos Marinheiros da Armada Real, gravação essa levada depois para Hamburgo onde terá sido feito um disco de uma só face com a etiqueta da Gramophone, conhecida em Portugal por “Cara de anjo”, por no lado não gravado do disco surgir impresso um anjo reclinado. A partir de 1907 a Columbia Gramophone apresentou pela primeira vez um disco de dupla face. Com este avanço técnico surgem também os designados gramofones que utilizam estes discos.









Disco de uma só face da etiqueta Gramophone ou “Cara de Anjo”, frente gravada e verso (colec. do autor)

Os discos de 50 e 60 cm de diâmetro, com cerca de 15 min. são comuns na década de 1910. Em 1925 a velocidade dos discos passa de 80 para 78 rotações por minuto. Os gramofones estariam em moda até meados dos finais do anos 20, altura em que aparecem os primeiros gira-discos eléctricos, já em meados dos anos 30. Em 1933 é desenvolvida a gravação em estéreo fonia pela firma EMI gravando discos em 78 rotações. Após a II Guerra Mundial o uso do vinil vem sobrepor-se a goma-laca, permitindo este novo material que o sulco dos discos fossem mais estreitos podendo assim reduzir a velocidade e aumentar a duração, permitindo tocarem cerca de 23 min. de ambos os lados a 33 1/3rpm. Este novo disco é designado LP Long Play e é introduzido pela etiqueta Columbia. Até 1946 os discos que se comercializavam em Portugal eram todos de importação com excepção dos que eram gravados directamente nas estações de rádio, sobretudo na Emissora Nacional, apenas para difusão radiofónica. A partir de 1947 surge em Portugal a primeira fábrica de discos no Porto, a Fábrica Portuguesa de Discos, que prensava apenas os discos, utilizando matrizes que eram fabricadas no estrangeiro, feitas a partir de fitas magnéticas gravadas em Portugal nos estúdios de radiodifusão. Só a partir de 1957 se começaram a produzir em Portugal as matrizes de cobre que permitiam a duplicação das gravações. O panorama musical muda em meados de 1958 com a introdução dos discos de 45 rotações por minuto estereofónicos, as firmas Decca e Pye são as primeiras a introduzir este tipo de disco no mercado, 25 anos depois dos primeiros discos estéreo de 78 rotações por minuto da EMI.
  Gira discos de meados dos anos 80 com disco de 45 rpm (colec. do autor)



Discos de vinil de 45 e 33 rpm (colec. do autor)

A partir de 1934 é produzida na Alemanha a primeira fita de gravação magnética pela firma BASF, para uma maquina da AEG Telefunken. Tratava-se de uma fita de plástico revestido num dos lados com um pó de oxido de ferro, permitindo uma diminuição do peso, o aumento de fidelidade, a duração da gravação e a manipulação das gravações. Os estúdios gravavam em bobines de fita magnética em mono que depois passavam para as matrizes para a prensagem dos discos. Este sistema de gravação passa a ser usado também pelo público com aparelhos domésticos e semi-profissionais comercializados a partir dos anos 50. Nos anos 60, a empresa holandesa PHILIPS introduziu no mercado a cassete, uma pequena caixa que continha os carretos e a fita magnética, transformando a gravação doméstica e a profissional também dos 30 anos seguintes.
Gravador doméstico de fita magnética dos anos 50, colec. do autor










Cassete áudio de meados anos 90 (colec. do autor)



Em meados da década de 70 a Sony e a PHILIPS aliaram-se para desenvolver um disco digital de apenas 11,5 cm de diâmetro e com a duração de uma hora de um só lado. A partir de 1983 começou a ser comercializado este suporte digital com o nome Compat Disc ou simplesmente CD. Este suporte seria anunciado como o “som superior eterno”, pois o disco não sofria desgaste, não era tocado por nenhuma agulha como o vinil e por ser digital era de superior qualidade. Dez anos depois o CD ainda não se tinha conseguido impor a qualidade de som, era inferior ao disco de vinil, havia o problema do manuseamento, era preciso ter cuidado para não riscar a face gravada etc. O CD acabou por se impor não pela sua qualidade mas simplesmente por ser mais barato o seu fabrico do que os discos de vinil.
 






 
Compact Disc Digital Audio e leitor gravador (colec. do autor)


Em simultâneo a empresa nipónica SONY, apresenta em finais da década de 80 o DAT, Didgital Audio Tape, uma cassete totalmente diferente e de qualidade de som superior ao CD, mas devido ao seu preço e à falta de cassetes DAT pré-gravadas, apenas teve sucesso nos meios profissionais.







Gravador/ leitor e cassetes de áudio sistema DAT (colec. do autor)
 

Em 1993 a SONY apresenta um novo suporte digital com uma qualidade próxima da de um CD, o Mini-Disc. Este suporte apresentou-se como uma alternativa viável à cassete analógica, que nos anos 90 ainda era mais popular, acesso directo às faixas, regravável um milhão de vezes, sem perdas de qualidade, digital, etc; até porque o CD gravável não estava ainda ao alcance de todos, só gravavam uma vez e eram caros, assim como os seus equipamentos. Mais tarde já em meados da década de 90 a marca PHILIPS começa a comercializar gravadores de CD domésticos, fazendo concorrência aos MD. Em 1996 aparece um novo suporte de gravação de vídeo que traz a novidade do som surround. O DVD Digital Versatil Disc, foi a tecnologia que mais rapidamente teve sucesso junto dos consumidores, enquanto o CD demorou cerca de quinze anos para se impor, o DVD apenas precisou de três.
 






 Leitor/ gravador de Mini Disc (foto Sony)

Enquanto que neste começo de século os sistemas de alta definição tentam ganhar posição no mercado, não estando ainda decidido quem ira suceder ao CD e DVD, formatos baseados em computador, sem partes móveis, fortemente comprimidos como o mp3 ou wuma, ganham terreno, principalmente nos consumidores mais jovens e a internet proporcionou isso mesmo. O cartão smartmedia, um dos muitos formatos em que é possível gravar música em mp3, wav, ou outro formato com compressão estão a ganhar terreno e qualidade.






Mini leitor de mp3 e cartão de memória 4 GB (foto da Apple)










Texto: 
Paulo J. A. Nogueira