Numa altura em que imagens de refugiados, em barcos, em campos, em fuga, em desespero, nos chegam diariamente a casa, pelos ecrãs da televisão e do computador, as historiadoras Irene Flunser Pimentel e Margarida de Magalhães Ramalho lembram um episódio, praticamente desconhecido, com refugiados judeus, que Portugal não salvou em 1940. Uma história impressionante de 293 passageiros, vindos do Luxemburgo, retidos por mais de uma semana na fronteira de Vilar Formoso e a quem foi negada a entrada em Portugal.
O que aconteceu a estas pessoas? Porque foram impedidos de entrar quando as negociações nesse sentido estavam praticamente concluídas?
As autoras analisaram documentos inéditos, entrevistaram sobreviventes e familiares e explicam-nos as razões deste acontecimento que deita por terra a ideia de Portugal, na figura do seu chefe de Governo, António de Oliveira Salazar, acolhia todos os refugiados da Segunda Guerra Mundial.
Sem comentários:
Enviar um comentário