domingo, 5 de julho de 2015

Conheça a história da conquista de Ceuta, 600 anos depois

No dia 21 de agosto comemoramos os 600 anos da conquista de Ceuta. Para assinalar esta data o prestigiado historiador Paulo Drumond Braga apresenta-nos um livro que nos mostra como é que a tomada de Ceuta foi o tiro de partida para o início dos Descobrimentos portugueses.

Este livro leva-nos numa viagem intensa por um período extraordinário da História de Portugal, nos 600 anos depois da conquista de Ceuta, uma importante cidade do Norte de África. Uma análise das motivações para a conquista, a vida económica, religiosa e quotidiana de uma cidade portuguesa em África desde a sua tomada até ao fim da presença lusa.

No dia 21 de agosto de 1415, por volta das seis da manhã, um exército português, comandado por D. João I, desembarcou em Ceuta e conquistou a cidade. Ao lado do rei, seguiam os seus filhos mais velhos, D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique, que viam nesta empresa um palco mais digno e honroso para serem armados cavaleiros do que um simples torneio. Os combates fizeram-se corpo a corpo, porta a porta, rua a rua, através das apertadas vielas da cidade muçulmana, demonstrando uma vontade hercúlea em conquistar aquela importante praça norte-africana. Depois de dominada a cidade, os Portugueses ocuparam o castelo, onde se tinham refugiado os habitantes de Ceuta, mas que entretanto havia já sido abandonado. Na torre foi colocada a bandeira de São Vicente, que era, como ainda é, a da cidade de Lisboa, e que a partir desse momento passou a ser igualmente a de Ceuta. Seiscentos anos depois da conquista desta importante cidade do Norte de África, o historiador Paulo Drumond Braga apresenta-nos um livro essencial para percebermos de que modo a tomada de Ceuta foi o tiro de partida para o início dos Descobrimentos portugueses. Analisando as motivações para a conquista, bem como a vida económica, religiosa e quotidiana de uma cidade portuguesa em África desde a sua tomada até ao fim da presença lusa, este livro leva-nos numa viagem intensa por um período extraordinário da História de Portugal.

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