É já amanhã, Quarta-Feira, a partir das 22 horas, que o Casino Estoril recebe dois intérpretes bem conhecidos da “canção nacional”. Com estilos muito próprios, Maria João Quadros e Salvador Taborda sobem ao palco do Lounge D, sendo acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Bernardo Romão, nas guitarras, e Luis Roquette, na viola.
A entrada é livre.
Maria João Quadros
Maria João Quadros é, há muitos anos, figura de proa no meio fadista. Nos retiros e nas casas de fado, Maria João foi construindo, noite a noite, um prestígio que a coloca actualmente entre as mais importantes figuras do Fado.
Foi esse prestígio que permitiu que compositores brasileiros de primeira linha se reunissem à sua volta para fazer um disco de “fados” que juntasse o melhor da canção portuguesa com o melhor da música popular brasileira. Seduzidos pela emissão da sua voz que é absolutamente única e rara, mesmo no meio do fado, e pela sua alma onde o fado é soberano, Ivan Lins, Francis Hime, Zeca Baleiro, Chico César, Olivia Byington, entre muitos outros, deitaram mãos à obra a esta tarefa de fazer fados para uma fadista castiça e verdadeira.
Salvador Taborda
Salvador Taborda iniciou, na década de oitenta, a sua carreira de fadista. As actuações ao vivo, em diversos espectáculos tanto em Portugal como no estrangeiro, surpreenderam o público que se rendeu à sua voz de contornos intimistas e melancólicos, tão próprios do fado na sua forma mais nobre.
Com vários registos discográficos, Salvador Taborda pode caracterizar-se por um classicismo intemporal, aliado a uma sobriedade e bom gosto que lhe granjearam já o aplauso dos críticos mais exigentes.
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