O Casino Estoril exibe, de 29 de Dezembro a 2 de Janeiro, no átrio principal, o Grammy Latino de Carreira por excelência musical atribuído, recentemente, a Carlos do Carmo no “Hollywood MGM Theatre”, em Las Vegas. Este prestigiado galardão estará pela primeira vez em exibição num espaço público. O Casino Estoril presta, assim, uma merecida homenagem a Carlos do Carmo, que será o grande protagonista do Réveillon no Salão Preto e Prata.
Em plena noite de Réveillon, Carlos do Carmo celebra a chegada de 2015 e assinala, da melhor forma, a atribuição de um prémio que recebeu pelo "contributo criativo de excecional importância artística", segundo a Latin Academy of Recording Arts and Sciences. Num encontro de gerações, Carlos do Carmo sobe ao palco do Salão Preto e Prata, pouco depois da meia-noite, acompanhado pelos seus convidados Marco Rodrigues e Raquel Tavares.
Com um alinhamento especialmente concebido para a noite de Réveillon, Carlos do Carmo actuará já em 2015, convidando os espectadores a acompanhá-lo nalguns dos temas mais dinâmicos da sua carreira. Trata-se de um regresso muito especial de Carlos do Carmo ao Salão Preto e Prata, onde já assinou, aliás, uma série de memoráveis actuações.
Figura ímpar do meio artístico, Carlos do Carmo iniciou, em 1963, o seu percurso musical. Filho da fadista Lucília do Carmo, estabeleceu, bem cedo, uma relação íntima com a “canção nacional”. Aventurou-se por novos registos do fado, escolhendo criteriosamente o seu repertório, no qual sobressaem letras de nomes consagrados como, por exemplo, José Carlos Ary dos Santos.
O talento de Carlos do Carmo está bem patente numa vasta discografia, que inclui numerosos clássicos como, por exemplo, “Por Morrer uma Andorinha”, “Bairro Alto”, “Gaivota”, “Canoas do Tejo”, “Os Putos”, “Lisboa Menina e Moça” ou “Estrela da Tarde”.
Recorde-se que Carlos do Carmo lançou, em 2013, o seu mais recente registo discográfico. “Fado é Amor”, com entrada directa para o 1.o lugar do top de vendas nacional, atingiu de imediato o Galardão de Platina. O disco, lançado no ano em que o fadista celebrou os seus 50 anos de carreira, contou com a participação dos mais importantes intérpretes da nova geração e foi considerado pelos fãs e pela crítica uma verdadeira homenagem ao fado.
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