quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Poesia Medieval no Centro de Interpretação da Atouguia da Baleia

Um dia, reunida com os seus amigos, Amália Rodrigues decide homenagear as origens da literatura portuguesa e edita o álbum musical , "Cantigas de Amigos".

Uma noite, várias pessoas reúnem-se no CIAB (Centro de Interpretação da Atouguia da Baleia), para assistir a uma homenagem às "Cantigas de Amigo"...



No âmbito da iniciativa "A poesia anda por aí", a noite de sábado , dia 20 de setembro, foi dedicada à declamação dramatizada de cantigas medievais. 
Esta iniciativa foi organizada pelo CIAB (Centro de Interpretação da Atouguia da Baleia), Câmara Municipal de Peniche, que esteve na noite representada pelo Sr. Vice-Presidente Jorge Amador.

Declamaram os poemas Luís Aleluia, Susana Vitorino e Luisa Ortigoso ao som do duo de guitarra e flauta Fernando Guiomar e Paulo Chagas.





Ao longo da noite, foram declamados e dramatizados poemas trovadorescos, género de poesia da Idade Média escrita em galaico português, que era cantada e musicada.

As cantigas de amigo eram pequenos poemas, cujo sujeito poético era uma menina do povo. Esta ora aguardava o seu amigo (namorado) que partira para a guerra , ora esperava ansiosamente pelo encontro amoroso, ora dialogava com os elementos da Natureza ou com as suas amigas sobre o seu amor.

Ouviram-se também outras cantigas da Idade Média, cantigas de Amor e de escárnio e maldizer, escritas por trovadores portugueses, entre eles o nosso rei D. Dinis, o poeta.
Entre uma ou outra poesia declamada foram-se ouvindo músicas de época medieval ao som do clarinete e viola clássica.


Muitas das vezes, o público também participou nas declamações, fazendo o coro do refrão das cantigas.



Texto: Nalva Alves






























1 comentário:

  1. Foi um espetáculo, diferente com muito bom gosto.
    Obrigada pelo momento partilhado.

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