De Quinta a Sábado às 21h30 | Domingo às 16h30
Pareceu-lhes interessante montar um espectáculo que estudasse a figura do nosso primeiro Rei à luz da cultura da sua época e simultaneamente com os olhos, sensibilidade e cultura dos dias de hoje.
Fundar um país nesses tempos, como hoje, implica guerras, crueldade e injustiças humanas. E também esforço e risco por parte de quem invadia terras e tomava castelos porque nesse tempo os generais iam para a guerra.
Dois sinais da personalidade de Afonso Henriques pareceram de grande importância:
- a recusa em pagar a bula ao Papa para ser considerado legítimo fundador de um novo país. Herculano cita a justificação do Rei ao Cardeal enviado por Roma “eu lutei em nome de Cristo e tenho as marcas dessa luta no meu corpo”
- a posição contra o massacre dos mouros em Lisboa, no que foi desrespeitado pelos Cruzados invasores, deixando na fundação da nacionalidade a marca do multiculturalismo.
Esta atitude de respeito pela outra crença religiosa foi reafirmada na concessão de terras a essas populações na zona entre Almada e Setúbal e foi o conselho mais importante que deixou ao seu filho D. Sancho, O Povoador.
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