A mistura de cores, cultura e paisagens contrastantes torna Marrocos um dos países mais exóticos do continente africano. Apesar do calor constante e a proximidade com o Deserto do Saara, a região é banhada pelo oceano Atlântico e pelas dóceis águas do Mediterrâneo. Cascatas e montanhas também formam este interessante território dono de mercados a céu aberto, mesquitas, luxuosos resorts e spas, ou hamans, como aqui são designados. Rabat é a capital de Marrocos, e alberga a residência oficial do rei Mohammed VI, sendo o centro político do país. Já a badalada cidade de Marraquexe possui uma grande medina, bons hotéis e vários museus, sendo a cidade mais mediática e mais fashion do reino de Marrocos.
A Praça Jemaa el Fna, verdadeiro coração da Medina, na parte antiga de Marrakesh, a Praça Jemaa el Fna é a mais animada da África: vive dos encantadores de serpentes, acrobatas, dançarinos, contadores de história, barracas de comida, músicos e mágicos, mas não menos das centenas de lojas que vendem desde as mais fragrantes especiarias aos modelos mais desejados das griffes de moda internacional passando por remédios centenários, tajines, onde se podem cozinhar os afamados pratos da região, ou as incontornáveis babouches – as chinelas em pele que são um dos símbolos deste país. Quando já não se consegue andar mais para lá e para cá, é só escolher um dos cafés com mesas na calçada – há vários em volta da praça e continuar a observar esta festa dos sentidos com o melhor conforto enquanto se bebe o tradicional thé à la menthe, o chá de menta quente e fragrante.
Os túmulos saadianos, surgem através de um estreito acesso, quase escondido do público, que dificilmente prenuncia o que encontraremos por trás das paredes destes edifícios que, até 1917, os moradores escondiam receosos. Um espaçoso pátio com arbustos e túmulos decorados com vistosos azulejos coloridos alberga os corpos de guerreiros e servidores da dinastia saadi, num espaço decorado com materiais nobres, como mármore de Carrara.
O Palais Bahia, ou Palácio do Sultão fica na Medina e é um exemplo do melhor que a arquitetura marroquina tem para oferecer ao visitante. Foi construído para ser o palácio mais grandioso do mundo, conforme a intenção imodesta de um grão vizir do sultão, no fim do século 19.
Jardins de Menara, são um verdadeiro oásis com os seus 88 hectares e mais de oito séculos de história.
O Jardim Marjorelle, jardim botânico criado por Marjorelle na década de 30 do século passado e, mais tarde, comprado e restaurado por Yves Saint Laurent e o seu companheiro, Pierre Bergé, que permanece dono deste lugar até aos dias de hoje.
Gastronomia. A culinária tradicional marroquina está repleta de fascinantes sabores e muita arte. Os pormenores e a delicadeza desta cozinha formam um verdadeiro mosaico de cores e ingredientes, criando pratos deliciosos e irresistíveis. Esta é uma culinária repleta de harmonia entre especiarias e outros condimentos, que chega até mesmo a ser conhecida como verdadeiro instrumento de sensualidade. E o segredo está na dosagem certa e na combinação dos mais refinados e cheirosos ingredientes. Disto são bons exemplos os pratos de cuscus, as tajines e muitos outros.
Os hamans são reveladores da obsessão marroquina com a água. O Hamam, que quer dizer simplesmente banho, é um espaço de banhos comunitários criado inicialmente pela necessidade das lavagens pré-oração nas mesquitas. Além das abluções, ritual de purificação feito com água e repetido cinco vezes por dia, antes de cada oração, o banho no hamam é sagrado, e acontece, pelo menos, uma vez por semana. Os hamans fazem parte da estrutura básica de todas as cidades marroquina, tal como a medina, o souk (mercado) ou a mesquita. Quase todos oestes espaços apresentam a mesma estrutura: uma sala de repouso e outras três com temperaturas cada vez mais quentes. Os mais requintados são revestidos a mármore, os mais simples. São em azulejo. O chão é aquecido por um braseiro e as salas vão-se enchendo de vapor. Os hamans femininos são rigorosamente separados dos masculinos.
Texto: Isabel Prates Fotos: J. Gonçalves
Os túmulos saadianos, surgem através de um estreito acesso, quase escondido do público, que dificilmente prenuncia o que encontraremos por trás das paredes destes edifícios que, até 1917, os moradores escondiam receosos. Um espaçoso pátio com arbustos e túmulos decorados com vistosos azulejos coloridos alberga os corpos de guerreiros e servidores da dinastia saadi, num espaço decorado com materiais nobres, como mármore de Carrara.
O Palais Bahia, ou Palácio do Sultão fica na Medina e é um exemplo do melhor que a arquitetura marroquina tem para oferecer ao visitante. Foi construído para ser o palácio mais grandioso do mundo, conforme a intenção imodesta de um grão vizir do sultão, no fim do século 19.
Jardins de Menara, são um verdadeiro oásis com os seus 88 hectares e mais de oito séculos de história.
O Jardim Marjorelle, jardim botânico criado por Marjorelle na década de 30 do século passado e, mais tarde, comprado e restaurado por Yves Saint Laurent e o seu companheiro, Pierre Bergé, que permanece dono deste lugar até aos dias de hoje.
Gastronomia. A culinária tradicional marroquina está repleta de fascinantes sabores e muita arte. Os pormenores e a delicadeza desta cozinha formam um verdadeiro mosaico de cores e ingredientes, criando pratos deliciosos e irresistíveis. Esta é uma culinária repleta de harmonia entre especiarias e outros condimentos, que chega até mesmo a ser conhecida como verdadeiro instrumento de sensualidade. E o segredo está na dosagem certa e na combinação dos mais refinados e cheirosos ingredientes. Disto são bons exemplos os pratos de cuscus, as tajines e muitos outros.
Os hamans são reveladores da obsessão marroquina com a água. O Hamam, que quer dizer simplesmente banho, é um espaço de banhos comunitários criado inicialmente pela necessidade das lavagens pré-oração nas mesquitas. Além das abluções, ritual de purificação feito com água e repetido cinco vezes por dia, antes de cada oração, o banho no hamam é sagrado, e acontece, pelo menos, uma vez por semana. Os hamans fazem parte da estrutura básica de todas as cidades marroquina, tal como a medina, o souk (mercado) ou a mesquita. Quase todos oestes espaços apresentam a mesma estrutura: uma sala de repouso e outras três com temperaturas cada vez mais quentes. Os mais requintados são revestidos a mármore, os mais simples. São em azulejo. O chão é aquecido por um braseiro e as salas vão-se enchendo de vapor. Os hamans femininos são rigorosamente separados dos masculinos.
Texto: Isabel Prates Fotos: J. Gonçalves
Muito bonito, os bazares, as cores, os cheiros, o chá...Cheirinho a férias.
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