“Para mim é um grupo de sonho. Um grupo que, com músicos de cinco países, presta homenagem à universalidade da música. Vai ser difícil esperar pelo dia 6 de Outubro.”
Mário Laginha piano e composição
Julian Argüelles saxofones
Bernardo Moreira contrabaixo
Helge Norbakken percussão
Tcheka guitarra e voz
Alexandre Frazão bateria
Carta com África dentro
Diante dos olhos tem um horizonte aberto, sempre teve. Costumam aliá-lo ao jazz, e o jazz é sangue que lhe corre nas veias, mas ele sempre se moveu e move para lá dele, ouviu rock na adolescência, aventurou-se na clássica, experimentou múltiplos caminhos da música popular.
E agora, que lhe deram Carta Branca, pensou em África, numa certa ideia de África. Que não é aquela em que talvez estejam a pensar, de batuques e marimbas, mas algo mais transcendente. (…) Com uma certa ideia de África. E uma coisa que o preocupa sobremaneira: a autenticidade. “Eu tenho uma posição em relação às fusões e misturas que pode parecer paradoxal ou contraditória. Acho que a contaminação cultural alimenta a diversidade, e isso atrai-me imenso, a arte tem evoluído assim. (…)
“Uma das coisas que quero, vamos a ver se consigo, é não ter medo de algumas das canções serem harmonicamente mais simples. E de fazer isso com o peso suficiente para que me dê luta. Podem ser apenas quatro acordes, mas têm mesmo de ser aqueles os acordes certos.”
Nuno Pacheco
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