A RTP2 emite o documentário “NO DIA EM QUE ... SALAZAR CAIU DA CADEIRA (1968)” exatamente no dia em que se assinalam os 46 anos do facto que deu início à transformação do regime político do nosso país.
Nunca se saberá se este facto foi um mero descuido, um desequilíbrio ou uma simples debilidade da cadeira onde se encontrava António Oliveira Salazar. Mas sabemos que este constituiu um momento de rutura e que mostrou as fragilidades de uma figura austera que liderou o nosso país num regime ditatorial.
Salazar, um homem de personalidade forte, estabelece desde o início, e cumpre o que se veio a revelar como identidade e código estruturante do regime ditatorial: “Eu sei o que quero e para onde vou”. Para além desse código, trouxe também a imposição duma visão particular no seio da Europa que levou Portugal a um certo deslumbramento pela defesa das vitórias insuficientes e ao isolamento crescente do País. Neste documentário ficcionado aborda-se ainda Salazar e os códigos perversos da relação do ditador com a sociedade – o distanciamento e mediatismo como construção do culto da personalidade, a organização do caos, a segurança e a empatia popular, a imposição dum único ponto de vista, o desfasamento entre as realidades internacional e nacional, o despertar asfixiado da necessidade de mudança, o crescimento nacional da noção de impotência, o alastrar da revolta.
Nunca se saberá se este facto foi um mero descuido, um desequilíbrio ou uma simples debilidade da cadeira onde se encontrava António Oliveira Salazar. Mas sabemos que este constituiu um momento de rutura e que mostrou as fragilidades de uma figura austera que liderou o nosso país num regime ditatorial.
Salazar, um homem de personalidade forte, estabelece desde o início, e cumpre o que se veio a revelar como identidade e código estruturante do regime ditatorial: “Eu sei o que quero e para onde vou”. Para além desse código, trouxe também a imposição duma visão particular no seio da Europa que levou Portugal a um certo deslumbramento pela defesa das vitórias insuficientes e ao isolamento crescente do País. Neste documentário ficcionado aborda-se ainda Salazar e os códigos perversos da relação do ditador com a sociedade – o distanciamento e mediatismo como construção do culto da personalidade, a organização do caos, a segurança e a empatia popular, a imposição dum único ponto de vista, o desfasamento entre as realidades internacional e nacional, o despertar asfixiado da necessidade de mudança, o crescimento nacional da noção de impotência, o alastrar da revolta.
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