terça-feira, 29 de novembro de 2016

CCB |COMPANHIA MAIOR > sonho de uma noite de verão | 2 a 4 dez. | Pequeno Auditório | 21h e 16h



Companhia Maior

COM ENCENAÇÃO DE TÓNAN QUITO



SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO

coprodução: Centro Cultural de Belém - Companhia Maior













CCB | 2 a 4 dezembro | Pequeno Auditório

dias 2 e 3 às 21h00; dia 4 às 16h00

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texto original: William Shakespeare

encenação: Tónan Quito

tradução e versão cénica: Fernando Villas-Boas


Elenco: 

António Pedrosa | Angelina Mateus | Carlos Fernandes | Carlos Nery | Catarina Rico | Celeste Melo | Cristina Gonçalves | Elisa Worm | Helena Marchand | Isabel Millet | Isabel Simões | João Silvestre | Jorge Leal Cardoso | Júlia Guerra | Kimberley Ribeiro | Manuela de Sousa Rama | Maria Emília Castanheira | Maria Helena Falé | Maria José Baião | Paula Bárcia


Mantendo a aposta de confrontar artistas maiores com jovens encenadores, Tónan Quito com a Companhia Maior apresentam “Sonho de uma Noite de Verão” no Pequeno Auditório do CCB. 

“(…) Interessou-me montar esta peça depois de Ricardo III, na medida em que o mesmo autor que cria um cemitério cria também um bosque onde a vida rebenta por todo o lado; onde existem fadas, um rei e rainha de outro mundo, e onde os apaixonados vão correr atrás uns dos outros, loucos e livres para a sua paixão. E quem melhor para fazer implodir este texto se não estes atores? A paixão e a generosidade deles são demolidoras: a vontade de criar novas ordens, de desarrumar...

Ao entrar neste bosque que é a Companhia Maior, também me perdi de amores e lá fui encontrando o caminho de saída, mas, felizmente: “there’s no cure for love”.

Assim que pensei neles pensei no Sonho de Uma Noite de Verão, pela sua pulsão, pela anarquia dos seus corpos, pela capacidade que eles têm de se inventarem e de nos fazerem seguir os seus impulsos; mas sobretudo por serem livres. Só gente assim se permite amar.

E foi também para responder à personagem Borbota que quis fazer este Sonho: “A razão e o amor não andam muito juntos, nos dias que correm.” Ou andam?

Precisamos de mais bosques.”




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