A Galeria de Arte do Casino Estoril inaugura, no próximo dia 22 de Outubro, às 17 horas, uma exposição individual de Paulo Ossião, com o título “Lisboa”.
“Tal como as pessoas, as cidades também têm os seus pintores preferidos e este aguarelista, que considero o melhor da actualidade, dentro desta modalidade, tem retratado Lisboa de forma ímpar. As suas aguarelas dão-nos numa linguagem muito própria, a luminosidade de Lisboa, quer no azul do céu e do rio, até ao ocre dos telhados dos bairros alfacinhas ou à fachada dos velhos casarios”, sublinha Nuno Lima de Carvalho, Director da Galeria de Arte.
“Dentro da pintura, a aguarela será a modalidade mais difícil de trabalhar, apesar dos materiais utilizados serem os mais simples da natureza: a água e os pigmentos de tinta, tendo o papel como suporte, mas é, sem dúvida, a que melhor capta a luz e Paulo Ossião é um excelente exemplo, conseguindo-o com uma grande mestria. Acompanho a sua carreira há 35 anos e é para mim gratificante testemunhar a sua constante evolução e saber que em todas as exposições algo de novo acontece, fruto do seu empenho no trabalho e investigação metódica”, explica.
“Passaram, até hoje, pela Galeria de Arte do Casino Estoril mais de 8.000 artistas, com cerca de 22.000 obras. De vez em quando surge um que é excepcional, passando a participar na maior parte das exposições colectivas e a realizar exposições individuais nesta Galeria. É o caso de Paulo Ossião. Foi singular o seu primeiro contacto com este espaço, que aconteceu no Verão de 1981, através da realização ao fim-de- semana de sessões de pintura ao ar livre, nos jardins exteriores do Casino, abertas a quem quisesse iniciar-se na pintura, oferecendo a Estoril Sol os materiais, tais como, cavaletes, tintas e telas. No primeiro sábado apenas se apresentaram 4 “candidatos a artista”. Bendita sessão que proporcionou o aparecimento de um candidato que até hoje realizou nesta galeria 12 exposições individuais e participou em 22 Salões de Outono”, recorda.
“Esta é mais uma exposição marcante na carreira de Paulo Ossião, que repito, na minha opinião, é o melhor aguarelista português contemporâneo, mostra que ficará na memória de quem tiver o privilégio de a visitar”, conclui Nuno Lima de Carvalho.
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