LA GIUDITTA
Oratória estreada em Roma em 1726
de Francisco António de Almeida (1702-1755?)
Os Músicos do Tejo
Direção musical de Marcos Magalhães
23 de setembro . 21h . Grande Auditório
Os Músicos do Tejo
Direção Marcos Magalhães e Marta Araújo
Direção musical Marcos Magalhães
Giuditta (soprano) Sandra Medeiros
Olofernes (tenor) Alberto Sousa
Achiorre (soprano) Ana Quintans
Ozia (contratenor) Carlos Mena
Programa
Francisco António de Almeida (1702-1755) La Giuditta
Libreto de autor anónimo
Oratória estreada em Roma em 1726
Dedicada a André de Melo e Castro, embaixador de D. João V
Depois de um trabalho intenso em torno da obra de Francisco António de Almeida que culminou com a publicação em CD, na editora Naxos, de La Spinalba e Il Trionfo d'Amore, Os Músicos do Tejo debruçam-se agora sobre a oratória La Giuditta.
Nesta obra, composta ainda em Roma, vemos Almeida responder a um libreto que conta uma das histórias bíblicas mais sanguinárias e terríveis, com alguma da sua música mais poderosa e dramática. A piedade cristã é aqui substituída pela violência: o cruel Olofernes é decapitado pela frágil Giuditta naquilo que pode ser visto como um raro desafio à ordem patriarcal e que ficou imortalizado nas célebres pinturas de Gentileschi ou Caravaggio.
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