Em cerimónia solene, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, será entregue no próximo dia 18 de Maio o primeiro Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural, ao escritor e ensaísta Eduardo Lourenço. A sessão está marcada para as 18 horas, no Auditório do Casino Estoril.
Instituído pela Estoril Sol, em parceria com a Editora Babel, o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural, com periodicidade anual e no valor de 40 mil euros, foi criado em homenagem à memória de Vasco Graça Moura.
Recorde-se que nesta primeira edição o Prémio foi atribuído, por unanimidade do Júri, a Eduardo Lourenço, sendo o vencedor anunciado no passado dia 3 de Janeiro, precisamente na data em que Vasco Graça Moura celebraria o seu aniversário.
Da acta do Júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, ressalta que depois de apreciados os nomes das várias candidaturas propostas, Eduardo Lourenço recolheu a unanimidade em função do “ percurso intelectual do premiado” que “ corresponde inteiramente aos objetivos definidos aquando da criação deste Prémio”.
“Trata-se de uma personalidade multifacetada – pode ler-se na acta do Júri - que se singulariza pela coerência entre um pensamento independente e aberto e uma permanente atenção à sociedade portuguesa, à sua cultura, numa perspetiva universalista, avultando a reflexão sobre uma Europa aberta ao mundo e nunca fechada numa qualquer fortaleza encerrada no egoísmo e no preconceito. Em tempos de incerteza trata-se de uma voz de esperança, que apela ao diálogo e à paz, com salvaguarda da liberdade de consciência e do sentido crítico. A sua heterodoxia mantem-se viva e atual em nome do compromisso cívico com a liberdade e a responsabilidade solidária”.
“Acresce que Vasco Graça Moura – recordam ainda os membros do Júri - manifestou em diversas circunstâncias expressamente a sua admiração pela personalidade de Eduardo Lourenço como intelectual e cidadão, em especial quando foi o principal promotor da candidatura vencedora do ensaísta ao Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988), a propósito da publicação de «Nós e a Europa ou as duas razões». O reconhecimento de uma personalidade largamente consagrada constitui assim e também uma homenagem a Vasco Graça Moura, que tanto apreciava a obra e a pessoa de Eduardo Lourenço».
O Júri que atribuiu o Prémio Vasco Graça Moura, além de Guilherme D`Oliveira Martins, foi integrado por Maria Alzira Seixo, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Maria Carlos Gil Loureiro, Liberto Cruz e, ainda, por José Carlos Seabra Pereira, em representação da Babel e Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.
Recorde-se que nesta primeira edição o Prémio foi atribuído, por unanimidade do Júri, a Eduardo Lourenço, sendo o vencedor anunciado no passado dia 3 de Janeiro, precisamente na data em que Vasco Graça Moura celebraria o seu aniversário.
Da acta do Júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, ressalta que depois de apreciados os nomes das várias candidaturas propostas, Eduardo Lourenço recolheu a unanimidade em função do “ percurso intelectual do premiado” que “ corresponde inteiramente aos objetivos definidos aquando da criação deste Prémio”.
“Trata-se de uma personalidade multifacetada – pode ler-se na acta do Júri - que se singulariza pela coerência entre um pensamento independente e aberto e uma permanente atenção à sociedade portuguesa, à sua cultura, numa perspetiva universalista, avultando a reflexão sobre uma Europa aberta ao mundo e nunca fechada numa qualquer fortaleza encerrada no egoísmo e no preconceito. Em tempos de incerteza trata-se de uma voz de esperança, que apela ao diálogo e à paz, com salvaguarda da liberdade de consciência e do sentido crítico. A sua heterodoxia mantem-se viva e atual em nome do compromisso cívico com a liberdade e a responsabilidade solidária”.
“Acresce que Vasco Graça Moura – recordam ainda os membros do Júri - manifestou em diversas circunstâncias expressamente a sua admiração pela personalidade de Eduardo Lourenço como intelectual e cidadão, em especial quando foi o principal promotor da candidatura vencedora do ensaísta ao Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988), a propósito da publicação de «Nós e a Europa ou as duas razões». O reconhecimento de uma personalidade largamente consagrada constitui assim e também uma homenagem a Vasco Graça Moura, que tanto apreciava a obra e a pessoa de Eduardo Lourenço».
O Júri que atribuiu o Prémio Vasco Graça Moura, além de Guilherme D`Oliveira Martins, foi integrado por Maria Alzira Seixo, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Maria Carlos Gil Loureiro, Liberto Cruz e, ainda, por José Carlos Seabra Pereira, em representação da Babel e Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.
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