Embora seja bastante menos conhecido do que Júlio César, seu tio-avô, César Augusto foi inegavelmente mais importante. Logo na adolescência, mergulhou no mundo violento da política de Roma, planeando tornar-se o seu primeiro imperador. Lutou por isso, foi excecionalmente bem-sucedido e governou durante 44 anos, criando um sistema que se manteve ao longo de séculos e que influenciou profundamente a História do Mundo Ocidental.
No entanto, o percurso de Augusto nem sempre é edificante. Para atingir os seus objetivos, matou e ordenou o massacre dos seus opositores, enquanto ia livremente celebrando e quebrando alianças conforme lhe convinha. Alcançada a vitória, reinventou-se como o “pai do seu país”, mas apesar desta designação empolada, a paz e a estabilidade por ele promovidas eram reais, e o império prosperou sob a sua governação. Manipulador nato, propagandista e sempre muito dramático, Augusto sabia ser impulsivo e emotivo, implacável e generoso. Da família e dos amigos, esperava que desempenhassem os papéis que lhes atribuía, e exilou a filha, o neto e a neta, por não os terem cumprido. A sua vida foi plena de contradições e morreu tranquilamente na sua cama, em 14 d.C. Esta biografia é a primeira, em muitos anos, que descreve ao pormenor a existência deste homem difícil de definir, e Adrian Goldsworthy recorre exclusivamente a fontes antigas para compreender a pessoa e a sua época.
À venda a partir de 15 de Janeiro.
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