Inaugura-se no próximo dia 25 de Junho, às 21h30, a exposição “A Conta que Deus Fez”, em que participam os pintores Alfredo Luz e Tiago Taron e o escultor Jorge Pé-Curto, cujos trabalhos, não obstante de duas modalidades diferentes, a Pintura e a Escultura, se equiparam em aspectos positivos, a modernidade e um certo humor e graça, que a Arte muitas vezes proporciona, originalidade temática e inegável valia estética.
Alfredo Luz, com os seus acrílicos e uma paleta de cores suaves e raras. A temática dos seus trabalhos obedece a um ciclo de fases em que o encanto está sempre presente com mensagens carregadas de simbologia e respeito pela natureza e pelos seres que a habitam, sobretudo os humanos.
Nasceu em Rio Meão, Santa Maria da Feira, em 1951. Fez o curso de Artes Visuais e lecionou Educação Visual de 1975 a 1985, ano em que passou a dedicar-se apenas à Pintura. Realizou 33 exposições individuais e participou em diversas colectivas em Lisboa, Porto, Braga, Torres Novas, Coimbra, Madeira, Macau, Carcavelos, Seixal, Açores, Santiago do Chile e Bruxelas.
Tiago Taron é um neofigurativo que optou pela aguarela. Nasceu em Lisboa em 1 de Janeiro de 1965. Estudou direito em Coimbra e iniciou-se na Pintura no Círculo das Artes Plásticas de Coimbra, tendo, também, feito teatro no Teatro dos Estudantes da Universidade. Foi advogado durante cerca de 18 anos, mas a Pintura que já nessa altura era uma paixão, passou a ser uma actividade dominante na sua vida. Em todos os lugares e a todas as horas. Nos restaurantes, nos cafés, nas esplanadas e, actualmente, em um monte alentejano. Pinta todos os dias, tendo realizado já 10 exposições individuais e participado em duas colectivas.
Jorge Pé-Curto é um escultor com uma imaginação muito fora do vulgar, originalíssima, em que cada peça é um sonho, um milagre de criatividade, seja no bronze ou na terracota, na madeira ou no ferro, com a tal marca de uma inegável originalidade e imaginação, que é irmã gémea do talento, e com ele se irmana para a criação daquilo a que chamamos Arte.
Jorge Pé-Curto nasceu em Moura, no Alentejo, em 1955 e reside em Almada desde 1965. Cursou escultura na Escola António Arroio, como bolseiro da Fundação Gulbenkian. Foi professor do ensino oficial durante 17 anos e expõe na Galeria de Arte do Casino Estoril desde 1972. Integra uma geração de escultores, que se têm distinguido, por uma grande criatividade e excelente qualidade e um humor muito pessoal.
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